quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Rentabilidade das principais ações da BM&FBOVESPA em 2015 e breve análise das cinco melhores e das cinco piores ações do IBOVESPA no período

O Índice Bovespa (IBOVESPA) caiu 13,31% em 2015. Abaixo estão demonstradas a rentabilidade de cada uma das ações que compõem o IBOVESPA.



Os cinco melhores retornos do Índice BOVESPA foram: Fibria (FIBR3), alta de 71,44%, Suzano Papel e Celulose (SUZB5), retorno de 68,77%, Klabin (KLBN11), alta de 64,05%, Braskem (BRKM5), +57,71%, e Raia Drogasil (RADL3), alta de 42,23%. Das cinco ações que apresentaram melhor desempenho em 2015, três são do setor de papel e celulose, são exportadoras e beneficiaram-se com a alta do dólar e com o aumento do preço médio em dólares da celulose em torno de 3%. Os cinco piores resultados do Índice BOVESPA foram: Bradespar (BRAP4), com queda de 61,38%, Rumo Log (RUMO3), retração de 64,37%, Usiminas (USIM5), retorno negativo de 69,14%, Oi S/A (OIBR4), queda de 73,77% e Metalúrgica Gerdau (GOAU4), queda de 85,08%, afetados basicamente pela depreciação do Real e pelo alto endividamento, em especial em moeda estrangeira. Ressalta-se que a PDG Realty (PDGR3), do setor imobiliário, apresentou retorno ainda pior que a ação GOAU4, com queda de 95,82%, em 2015, mas a PDGR3 não faz parte do Índice BOVESPA.

Um pouco sobre quem são as empresas que tiveram os melhores e piores desempenhos do IBOVESPA em 2015.

FIBR3 (+71,44%)

A Fibria Celulose S.A. é resultado da incorporação da Aracruz Celulose pela Votorantim Celulose e Papel, em 2009, e é uma das líderes mundiais em celulose de mercado. A Fibria tem como atividade preponderante o plantio de florestas renováveis e sustentáveis e a industrialização e o comércio de celulose branqueada de eucalipto. A Fibria opera em um único segmento operacional relacionado à industrialização e o comércio de celulose de fibra curta. A produção de celulose branqueada é realizada apenas a partir de árvores de eucalipto resultando em uma variedade de madeira dura de alta qualidade, com fibras curtas, geralmente melhor adequadas à fabricação de papel sanitário, papel revestido e não revestido para impressão e escrita. São utilizadas energias térmica e elétrica no processo produtivo, que são substancialmente provenientes de geração própria e inclui licor negro, biomassa derivada de descasque de madeira, lascas e resíduos. Os principais insumos e matérias primas utilizados pela Fibria em seu processo produtivo são: madeira, energia, produtos químicos e água. A Fibria exporta aproximadamente 90% de sua produção. De acordo com o Release Resultados 4T15, o preço médio líquido da Fibria em dólar subiu 7%. Adicionalmente, a valorização do dólar médio frente ao real contribuiu para o excelente desempenho da FIBR3 em 2015, que viu sua receita líquida subir 42% em reais (R$ 10,081 bilhões em 2015 e R$ 7,084 bilhões em 2014), mesmo com a queda de 4% do volume vendido. Em 31 de dezembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 56,5% de capital de terceiros e 43,5% de capital próprio. A dívida bruta encerrou 2015 em R$ 12,744 bilhões, correspondente a US$ 3,264 bilhões, que representa um aumento de 4% em dólar quando comparado ao saldo de 2014, como resultado das captações ocorridas no período para a execução do Projeto Horizonte 2 (expansão da unidade de Três Lagoas (MS)). De fato negativo, ressalta-se que 90% da dívida bruta da Fibria é em moeda estrangeira e, neste sentido, o resultado financeiro líquido negativo em 2015 foi 125% pior que em 2014, saindo de R$ 1,635 bilhão em 2014 para R$ 3,685 bilhões em 2015, resultado da variação cambial líquida negativa de R$ 2,507 bilhões em 2015 (R$ 722 milhões em 2014), juros e outras despesas financeiras de R$ 570 milhões em 2015 (R$ 1,041 bilhão em 2014), instrumentos financeiros derivativos R$ 830 milhões (ante R$ 6 milhões em 2014), reduzidos por receitas financeiras de R$ 222 milhões em 2015 (R$ 134 milhões em 2014). Como resultado, a Companhia apurou um lucro líquido de R$ 357 milhões em 2015, aumento de 119% comparativamente ao ano de 2014 (R$ 163 milhões).

SUZB5 (+68,77%)

A Suzano Papel e Celulose S.A. atua na manufatura e comercialização, no Brasil e no exterior, de papel e de celulose de fibra curta de eucalipto, assim como também na formação e exploração de florestas de eucalipto. Sua linha de produtos de papel inclui papel e papelão revestido, não-revestido e cortado, vendido a 86 países. A Suzano exporta aproximadamente 86% de sua produção. Segundo o Release Resultados 3T15, o preço líquido médio em dólar da celulose subiu 3,4% no terceiro trimestre de 2015 (3T15) em comparação ao segundo trimestre de 2015 (2T15) e 11,9% em 12 meses (3T15 em comparação ao 3T14). Já o preço líquido médio em Reais aumentou 19,4% no trimestre (3T15 / 2T15) e 74,5% em doze meses (3T15 / 3T14). Em doze meses as exportações aumentaram em 26,2% em volume e a receita líquida aumentou 84,3% em Reais. O mercado interno também apresentou variação positiva, tendo aumentado 3,3% em volume e a receita líquida em Reais aumentou 80,3%. Desta forma, a receita líquida total aumentou 50,8%. A evolução da receita líquida de celulose é explicada pelo aumento do preço lista em dólares, combinado com a desvalorização do Real e pelo maior volume de vendas. Em 30 de setembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 68,5% de capital de terceiros e 31,5% de capital próprio. De fato negativo, ressalta-se que 66% da dívida bruta da Suzano era em moeda estrangeira e, neste sentido, o resultado financeiro líquido negativo em 2015 foi 401% pior que em 2014 (nos primeiros nove meses de cada ano, 9M15 e 9M14), saindo de despesas financeiras líquidas no montante de R$ 857 milhões em 2014 para R$ 4,293 bilhões em 2015, basicamente resultado da variação cambial no período. Tal fato implicou em prejuízo de R$ 1,266 bilhão em 2015 (9M15) em comparação ao prejuízo de R$ 64 milhões em 2014 (9M14).

KLBN11 (+64,05%)

A Klabin S.A. atua principalmente na produção, exportação e reciclagem de papel. A empresa é estruturada em três unidades de negócio: silvicultura, responsável pela venda e suprimento de sementes de pinheiro e de eucalipto, como também toras de florestas plantadas; papel, que atua na produção e fornecimento de papelão revestido, papel de embalagem, papel reciclado e papel kraft; e conversão, envolvida na fabricação e suprimento de papel ondulado, caixas de papelão ondulado, sacos industriais e outras caixas e embalagens. De acordo com o Release Relatório Trimestral - 3T15, a receita líquida, incluindo madeira, atingiu R$ 1,446 bilhões no 3T15, com crescimento 13% em relação ao 3T14, influenciada especialmente pela depreciação do real em relação ao dólar na comparação entre os períodos, que elevou as receitas na parcela destinada ao mercado externo. A receita líquida proveniente das vendas ao mercado externo cresceu 53% na comparação com o 3T14 e representou 33% do total, total, contra 24% observado no mesmo trimestre do ano anterior. Em 30 de setembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 80,2% de capital de terceiros e 19,8% de capital próprio. O endividamento bruto em 30 de setembro de 2015 era de R$ 17,524 bilhões, aumento de R$ 4,140 bilhões se comparado ao final do 2T15, devido principalmente ao grande impacto da variação cambial sobre a parcela da dívida em moeda estrangeira, que por si só foi responsável por R$ 2,6 bilhões deste aumento, além das novas captações de recursos para fazer frente aos desembolsos do Projeto Puma (nova fábrica de celulose). Da dívida total, R$ 11,793 bilhões, ou 67% (US$ 2.968 milhões) são denominados em dólar, substancialmente pré-pagamentos de exportação. O resultado financeiro líquido negativo em 2015 foi de R$ 3,673 bilhões ante R$ 195 milhões em 2014 (nos primeiros nove meses de cada ano, 9M15 e 9M14), basicamente resultado da variação cambial no período. Tal fato impactou o resultado e implicou em prejuízo de R$ 1.774 bilhão em 2015 (9M15) contra lucro de R$ 858 milhões em 2014 (9M14).

BRKM5 (+57,71%)

A Braskem S.A. tem como objeto social a importação e exportação de produtos químicos, petroquímicos, combustíveis, a produção, distribuição e comercialização de utilidades tais como, vapor, água, ar comprimido, gases industriais, assim como a prestação de serviços industriais, a produção, distribuição e comercialização de energia elétrica para seu consumo próprio e de outras empresas, além da participação em outras sociedades como sócia ou acionista. A Braskem é uma fabricante de resinas termoplásticas no mundo todo e, no Brasil, de etileno, polietileno e polipropileno. A Braskem produz um portfólio diversificado de produtos petroquímicos e termoplásticos e foca em polyvinyl chlorid, o PVC. As operações de negócio consistem de quatro unidades de negócio de produção e de uma unidade de negócios de distribuição. As unidades de negócio incluem a Basic Petrocheffmicals, Polyolefins, Quattor, Vinyls, Braskem America e Chemical Distribution. De acordo com o Release Resultados do 3T15, a receita líquida consolidada da Braskem foi de US$ 3,7 bilhões, queda de 2% em relação ao 2T15. Em reais, a receita alcançou R$ 13,2 bilhões, alta de 14%, principalmente impactada pela depreciação média do real de 15% entre os períodos. Excluindo da análise a revenda de nafta/condensado, a receita do trimestre apresentou queda de 3% em dólares e alta de 12% em reais. Na comparação com o 3T14, a receita líquida consolidada em dólares foi 28% inferior, refletindo o menor patamar dos preços de petroquímicos no mercado internacional em função do novo cenário de preços de petróleo e nafta, a principal matéria-prima utilizada pelo setor. Quando medida em reais, apresentou alta de 12%. A depreciação média do real de 56% entre os períodos compensou o menor patamar de preços internacionais. A receita com o mercado externo, excluindo a revenda de nafta/condensado, totalizou US$ 1,6 bilhão no 3T15, crescimento de 2% na comparação com o trimestre anterior, decorrente principalmente do aumento de 22% no volume de exportações de resinas e de 35% nos principais petroquímicos básicos. Na comparação com o mesmo período de 2014, houve uma queda de 20%, em função do menor patamar de preços de resinas e petroquímicos básicos no mercado internacional, acima explicado. A Braskem exporta aproximadamente 40% de sua produção. A estrutura de capital da empresa era de 97,3% de capital de terceiros e 2,7% de capital próprio, em 30 de setembro de 2015. A Braskem registrou lucro líquido de R$ 1,482 bilhão no 3T15 e R$ 2,740 bilhões no acumulado do ano (9M15), em 2014 o lucro líquido foi de R$ 230 milhões (3T14) e R$ 750 milhões (9M14). Em ambos os casos, o resultado foi positivamente influenciado pelo bom desempenho operacional e pela adoção da contabilidade de hedge, que melhor traduz os efeitos da variação cambial dos passivos em dólar no resultado da Companhia. Caso a contabilidade de hedge não tivesse sido adotada, a Companhia teria registrado prejuízo de R$ 3,294 bilhões em função da depreciação do real em 28% na comparação com o trimestre anterior. No acumulado do ano, este prejuízo teria sido de R$ 4,422 bilhões em função da depreciação do real em 50% no período.

RADL3 (+42,23%)

A Raia Drogasil S.A. tem como atividade básica o comércio varejista de medicamentos, perfumarias, produtos de higiene pessoal e beleza, cosméticos e dermocosméticos, através de uma rede de farmácias com 1.177 lojas em operação (em setembro de 2015), criada a partir da fusão da Droga Raia com a Drogasil, em agosto de 2011. De acordo com o Release Divulgação de Resultados 3T15, a Raia Drogasil atingiu uma participação nacional comparável de mercado média de 10,0% (3T15), um incremento de 0,8 ponto percentual sobre o 3T14. O principal destaque foi São Paulo, onde atingiu uma participação de 22,3% com ganho de participação de 1,8 ponto percentual, alavancado pelo crescimento orgânico e pela recuperação progressiva de uma das marcas. A receita bruta da Raia Drogasil foi de R$ 2,388 bilhões no terceiro trimestre de 2015, um incremento de 20,0% em relação ao 3T14. No mesmo período, o mercado farmacêutico brasileiro cresceu 14,8% (8,2% em unidades), segundo o IMS Health. Perfumaria foi o destaque do trimestre, registrando um crescimento de 22,1%, um incremento de 0,5 ponto percentual no mix de vendas sobre o 3T14. Tanto OTC (Over the Counter – produtos relacionados à saúde e bem-estar que não precisam de prescrição médica para ser vendido) quanto medicamentos de marca cresceram 19,7%, reduzindo suas participações em 0,1 ponto percentual, enquanto os medicamentos genéricos cresceram 16,9%, reduzindo a sua participação em 0,3 ponto percentual. Ressalta-se o clima anormalmente quente no trimestre de 2015, que impulsionou a venda de perfumaria às custas das demais categorias, em especial de OTC e de Genéricos, que tem em antibióticos uma das suas principais classes terapêuticas. A margem bruta foi de 28,9% (3T15), um incremento de 1,0 ponto percentual quando comparado ao 3T14. Os principais vetores de crescimento da margem bruta foram as melhorias estruturais nas condições comerciais, as compras de oportunidade, os ajustes táticos de preços e também a redução nas perdas de inventário, que contribuíram para um incremento de aproximadamente 0,7 ponto percentual na margem bruta. Adicionalmente, o Ajuste a Valor Presente incrementou a margem bruta em 0,3 ponto percentual, refletindo os aumentos nas taxas de juros e nos dias de fornecedores quando comparados ao ano anterior. Em 30 de setembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 40,9% de capital de terceiros e 59,1% de capital próprio. O endividamento bruto totalizou R$ 255 milhões, composto integramente por linhas de crédito do BNDES. Do endividamento total, 63,0% é de longo prazo e 37,0% refere-se às parcelas de curto prazo desta dívida de longo prazo. As despesas financeiras líquidas vêm mantendo a média de 0,6% da receita líquida desde o 4T14. Após o custo dos produtos vendidos (com média entre 69% e 71% da receita líquida), as despesas com vendas representam o maior grupo de despesas com médias que variaram de 18,2% a 18,8% da receita líquida entre o 3T14 e o 3T15. O lucro líquido ajustado totalizou R$ 95,0 milhões (3T15), um incremento de 18,0% quando comparado ao mesmo período do ano anterior (3T14). A margem líquida ajustada foi de 4,0% no terceiro trimestre de 2015, em linha com o ano anterior. O lucro líquido nos nove primeiros meses de 2015 foi de R$ 263 milhões (9M15), ante R$ 159 milhões em 2014 (9M14), um aumento de 65%.

BRAP4 (-61,38%)

A Bradespar S.A. tem por objeto social a participação como sócia ou acionista em outras sociedades. Como Companhia de investimentos, a Bradespar tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da Valepar/VALE, juros das ações resgatáveis recebidos da Valepar e dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos da CPFL Energia. Segundo o Release Informe aos Investidores 3T15, a Bradespar, no 3º trimestre de 2015, registrou receita operacional negativa de R$ 242,7 milhões, composta por R$ 248,7 milhões de equivalência patrimonial negativa da Valepar/VALE e R$ 6,0 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da Valepar. No acumulado dos primeiros nove meses de 2015, registrou receita operacional negativa de R$ 504,9 milhões, em função do resultado de R$ 529,5 milhões de equivalência patrimonial negativa advindo da Valepar/VALE e R$ 24,6 milhões de juros das ações resgatáveis recebidos da Valepar. Destaca-se que o resultado de equivalência patrimonial advindo da Valepar/VALE, no 3º trimestre de 2015, foi afetado, principalmente, pela depreciação do Real frente ao dólar americano. Ressalte-se que a VALE anunciou um trimestre de excelente desempenho operacional, com a produção de minério de ferro alcançando 88,2 milhões de toneladas, a maior produção trimestral da sua história, empreendeu esforços no corte de custos, disciplina na alocação de capital e foco no core business, resultando em maiores volumes de vendas, reforçando assim suas bases de geração de valor e seu compromisso com a busca de melhores resultados para seus acionistas. Entretanto, com o ambiente desafiador atual, o que inclui a redução dos preços das commodities e depreciação do Real, os resultados foram negativos. Em 30 de setembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 14,6% de capital de terceiros e 85,4% de capital próprio.

RUMO3 (-64,37%)

A Rumo Operadora Logística Multimodal S.A. é resultado da fusão entre a Rumo e a ALL (antiga América Latina Logística), concluída em 2015. É atualmente a maior operadora logística com base ferroviária independente da América Latina, oferecendo uma ampla gama de serviços de logística com operações de transporte intermodal door-to-door domésticas e internacionais, carregamento e entrega local, terminal portuário e serviços de armazenagem, incluindo inventário e gestão de centros de distribuição. A principal área de atuação se estende sobre os Estados de Mato Grosso e São Paulo e os estados da região sul do Brasil. A rede ferroviária abrange uma área responsável por aproximadamente 80% do PIB do Brasil, onde quatro dos portos mais ativos no país estão localizados e através do qual a maior parte da produção de grãos do Brasil é exportada. Contudo, segundo as Demonstrações Financeiras Intermediárias de 30 de setembro de 2015, a RUMO apresentou um capital circulante líquido consolidado negativo de R$ 1,735 bilhão. Em compensação, apresentou uma geração líquida de caixa operacional consolidada de R$ 1,099 bilhão e efetuou investimentos em modernização de sua frota e melhoria da malha ferroviária no montante de R$ 890 milhões, em linha com o seu plano de negócios. Adicionalmente, de acordo com o Release Relatório de Resultados 3T15, a RUMO apresentou prejuízo de R$ 43,7 milhões no terceiro trimestre de 2015 e alavancagem de 4,85x dívida liquida/EBITDA LTM. O resultado líquido foi afetado por (i) maiores custos e despesas operacionais pela adoção das novas políticas contábeis e (ii) maiores despesas financeiras pela elevação dos saldo médio e custos de endividamento em linha com as elevações das taxas médias de juros (CDI e TJLP) entre os períodos. Entretanto, apesar dos números, a Administração da Companhia entende que o uso do pressuposto da continuidade operacional é adequado. Em 30 de setembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 81,4% de capital de terceiros e 18,6% de capital próprio.

USIM5 (-69,14%)

A Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.) tem como principal objeto a exploração da indústria siderúrgica e outras atividades correlatas, como extração de minério de ferro, transformação do aço, fabricação de bens de capital e logística. Conta atualmente com duas usinas siderúrgicas com capacidade nominal de produção de 9,5 milhões de toneladas por ano, localizadas nas cidades de Ipatinga, Estado de Minas Gerais e Cubatão, Estado de São Paulo, além de reservas de minério de ferro, centros de serviços e distribuição, portos marítimos e terminais de cargas, estrategicamente localizados em diversas cidades brasileiras. Fornece seus produtos para os segmentos da construção civil e de eletrônicos, assim como também para os segmentos de construção naval, tubos, eletrodomésticos, embalagens, máquinas e equipamentos, automóveis e peças para automóveis. Produz chapas grossas, tiras a frio, tiras a quente, revestidos e outros produtos relacionados. A empresa exporta seus produtos para a China, Colômbia, Chile, Tailândia, Estados Unidos e Argentina. Segundo o Release Divulgação de Resultados do 3T15, nos primeiros 9 meses de 2015 o volume de vendas de aço caiu 14% e o de minério teve queda de 30%, o que fez com que a receita líquida do período caísse 15% e o lucro bruto apresentou queda de 76% (em comparação ao mesmo período de 2014). Já o lucro líquido saiu de um resultado positivo de R$ 326 milhões nos três primeiros trimestre de 2014 (9M14) para um prejuízo de R$ 2,058 bilhões nos três primeiros trimestre de 2015 (9M15). Até setembro de 2015 as exportações representaram 21% da receita líquida (14% no mesmo período de 2014). No 3T15, a receita líquida foi de R$ 2,4 bilhões, 9,4% inferior à do 2T15, que foi de R$ 2,7 bilhões, principalmente devido à queda de 11,6% no volume de vendas de aço no mercado interno, que representa produtos de maior valor agregado que na exportação, e à queda de 35,8% no volume de vendas de minério de ferro. Em 30 de setembro de 2015, a estrutura de capital da empresa era de 43,9% de capital de terceiros e 56,1% de capital próprio. Adicionalmente, a parcela da dívida em moeda estrangeira representava 49% da dívida total no 3T15 e a Usiminas apresentou resultado financeiro negativo de R$ 1,222 bilhão (9M15), dos quais R$ 913 milhões foram decorrentes de perdas cambiais, em virtude da depreciação do Real no período.

OIBR3 (-73,77%)

A Oi S/A tem como objeto social a exploração de serviços de telecomunicações e atividades necessárias, ou úteis à execução desses serviços, na conformidade das concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. É uma concessionária responsável pelo Serviço Telefônico Fixo Comutado ("STFC") nas Regiões I e II do Plano Geral de Outorgas ("PGO"), que abrange todos os estados da federação exceto São Paulo, além do Distrito Federal. Os contratos de concessão têm vigência até 31 de dezembro de 2025. Além disso, a Oi possui autorização da ANATEL para a prestação de serviços de Telefonia Móvel ("SMP") em todo o país. Completam ainda o portfólio da companhia os serviços de rede de transporte e Backbone internacional, transmissão de dados e TV por assinatura. Em 2009 assumiu o controle da Brasil Telecom. Após a operação, a Brasil Telecom e outras empresas do grupo ainda negociavam papéis distintos na BM&FBovespa, que a partir de 2012 foram consolidados em apenas duas ações (OIBR3 e OIBR4). A receita líquida nos nove primeiros meses de 2015 caiu 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 20,6 bilhões 9M15, ante R$ 21,2 bilhões 9M14), em decorrência, basicamente, da redução na receita de aparelhos em função da terceirização da operação de handsets e pela menor receita de uso de rede com o corte de 33,3% nas tarifas reguladas de interconexão do serviço móvel (VU-M) em fevereiro de 2015. A estrutura de capital da empresa era de 80,4% de capital de terceiros e 19,6% de capital próprio, em 30 de setembro de 2015. 76% dos empréstimos e financiamentos da empresa era em moeda estrangeira (42,2% em Euro, 35,3% em dólar americano e 22,5% em Reais), em 30 de setembro de 2015. O resultado financeiro líquido negativo aumentou 38% em relação a 2014 (R$ 4,5 bilhões 9M15, ante R$ 3,2 bilhões 9M14), devido ao aumento da dívida bruta (a Oi realizou captações de recursos no exterior em 2015) – em consequência, maior pagamento de juros – e devido a variação cambial do período. Neste sentido, a Oi saiu de um lucro líquido de R$ 95 milhões nos 9M14 para um prejuízo de R$ 1,883 bilhão nos 9M15.

GOAU4 (-85,08%)

A Metalúrgica Gerdau S.A. é uma empresa holding que controla direta ou indiretamente todas as empresas Gerdau no Brasil e no exterior, com sede em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. É líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando: o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. A Gerdau possui operações industriais em 14 países – nas Américas, na Europa e na Ásia –, as quais somam uma capacidade instalada superior a 26 milhões de toneladas de aço por ano. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço. A estrutura de capital da empresa era de 56,1% de capital de terceiros e 43,9% de capital próprio, em 30 de setembro de 2015. Nos nove primeiros meses de 2015 a Metalúrgica Gerdau vendeu 2,9% a menos de aço bruto (em comparação ao mesmo período do ano anterior (9M15 / 9M14)) e reduziu a produziu de aço bruto em 5,3%, devido à readequação dos níveis de estoques. Já receita líquida em Reais aumentou 4,5% pelo efeito da variação cambial (de R$ 31,7 bilhões, 9M14, para R$ 33,1 bilhões, 9M15). Em 30 de setembro de 2015, 11,6% da dívida bruta era de curto prazo e 88,4% de longo prazo. A dívida bruta era composta por 20,5% em reais, 74,1% em dólar norte-americano e 5,4% em outras moedas. O aumento da dívida bruta em R$ 8,5 bilhões de dezembro de 2014 para setembro de 2015 (R$ 21,5 bilhões, 4T14, R$ 30 bilhões, 3T15) deve-se, principalmente, ao efeito da variação cambial do período. O resultado líquido da Metalúrgica Gerdau saiu de lucro líquido de R$ 983 milhões em 2014 (9M14) para um prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão em 2015 (9M15).


OBS: O autor do blog não se responsabiliza por nenhuma operação que for ou vier a ser realizada por qualquer leitor baseados nas informações aqui fornecidas, cabendo a eles, exclusivamente, a decisão de adquirir ou alienar valores mobiliários e o eventual ônus ou retorno financeiro decorrente de tal decisão. Qualquer decisão de compra ou venda de títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos. Atenção ao investir em renda variável. O investidor deve estar ciente de que rentabilidade passada não significa certeza de rentabilidade futura.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Rentabilidade dos principais índices divulgados pela BM&FBOVESPA em 2015, seu significado e principais ações que compõem estes índices

Assim como em 2013 e em 2014, o Índice de BRDs Não Patrocinados GLOBAL (BDRX) foi o que apresentou maior rentabilidade em 2015 (alta de 52,29%), dentre os índices bursáteis divulgados pela BM&FBOVESPA. Os outros dois únicos índices que tiveram resultado positivo foram o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) e o Índice do Setor Industrial (INDX), com rentabilidades de 5,41% e 5,26%, respectivamente. Os fundos que compõem o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) são bastante diversificados (investimentos em imóveis comerciais e residenciais, prontos ou em construção, direitos relativos a imóveis, CRI, LCI, investimentos em outros fundos imobiliários) e, desta forma, o IFIX sofre, em geral, menor volatilidade que o Índice Imobiliário. Já o Índice do Setor Industrial é beneficiado por conter ações de empresas exportadoras e do setor de papel e celulose. Já pelo lado negativo, 20 dos 23 índices analisados apresentaram queda, dos quais ressaltam-se o Índice Imobiliário (IMOB), o Índice Small Caps (SMLL) e o Índice de Dividendos (IDIV). 2015 foi realmente um ano muito difícil para o setor imobiliário como um todo. Com o aumento da inadimplência, maior dificuldade de obtenção de crédito, aumento do desemprego e recessão o Índice Imobiliário foi fortemente afetado e caiu 21,36%, tendo ações de empresas do setor caindo mais de 90% (PDGR3 – PDG Realty Empreendimentos e Participações – caiu 95,82%). Os mesmos motivos levaram o Índice Small Caps (SMLL) e o Índice de Dividendos (IDIV) a queda, com algumas especificidades adicionais. O Índice Small Caps sofreu com a drástica redução de programas de incentivos educacionais (ProUni, FIES, etc.), aumento dos custos logísticos (como combustíveis), além do impacto da recessão, e caiu 22,37%. Já o Índice de Dividendos (queda de 27,45%) foi impactado também por fatores externos como o menor ritmo de crescimento da China – e consequente redução do preço do minério de ferro –, pela recessão e pela crise do setor energético de 2015 em decorrência das condições climáticas e pela necessidade de utilização de termelétricas, que possuem custo maior, entre outros fatores (depois de já ter sido vítima de quebra de contratos no passado recente).

A tabela abaixo apresenta a rentabilidade dos principais índices divulgados pela BM&FBOVESPA.



A descrição do significado dos índices e as principais ações que compõem os referidos índices estão resumidos abaixo:

Índice de BRDs Não Patrocinados GLOBAL (BDRX)Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior. BDR não patrocinado é quando uma instituição depositária, sem o envolvimento da companhia estrangeira, lança a negociação destes certificados aqui no Brasil. O BDRX é um índice valorizado, a cada intervalo de cálculo, pela multiplicação da quantidade teórica de cada BDR pelo preço do último negócio registrado dentro desse intervalo ou, na ausência deste, por seu valor de referência, que é a média aritmética dos preços das melhores ofertas de compra e de venda (“Topo de Livro”) registradas no momento do cálculo. Atualmente é composto por 85 BDRs Não Patrocinados, dentre os quais se destacam: APPLE (AAPL34), MICROSOFT (MSFT34), EXXON MOBIL (EXXO34), GE (GEOO34), JOHNSON (JNJB34), AMAZON (AMZO34), WELLS FARGO (WFCO34), FACEBOOK (FBOK34), JPMORGAN (JPMC34), PG (PGCO34).

Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX): O IFIX é composto pelos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da BM&FBOVESPA. Atualmente é composto por 69 fundos, dentre os quais se destacam: FII BC FUND (BRCR11), FII BB PRGII (BBPO11), FII KINEA (KNRI11), FII KINEA RI (KNCR11), FII HG REAL (HGRE11), FII CSHGSHOP (HGBS11), FII TORRE NO (TRNT11B), FII JS REAL (JSRE11), FII TBOFFICE (TBOF11), FII SANT AGE (SAAG11).

Índice do Setor Industrial (INDX): Fruto de um convênio entre a FIESP e a BM&FBOVESPA, o Índice do Setor Industrial (INDX) foi desenvolvido com o objetivo de medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial. Atualmente é composto por 47 ações, dentre as quais se destacam: ABEV3, BRFS3, EMBR3, JBSS3, KLBN11, FIBR3, WEGE3, HYPE3, BRKM5, SUZB5.

Índice Valor BM&FBOVESPA – 2ª Linha (IVBX-2): Índice desenvolvido em conjunto pela BM&FBOVESPA e pelo jornal Valor Econômico, visando mensurar o retorno de uma carteira hipotética constituída exclusivamente por papéis emitidos por empresas de excelente conceito junto aos investidores, classificadas a partir da 11ª posição, tanto em termos de valor de mercado como de liquidez de suas ações. Atualmente é composto por 50 ações, dentre as quais se destacam: UGPA3, EMBR3, BVMF3, JBSS3, LREN3, KLBN11, FIBR3, CCRO3, CTIP3, WEGE3.

Índice de Materiais Básicos (IMAT): O Índice de Materiais Básicos mede o comportamento das ações das empresas representativas do setor de Materiais Básicos. Atualmente é composto por 11 ações, são elas: KLBN11, FIBR3, BRKM5, SUZB5, VALE5, VALE3, GGBR4, CSNA3, DTEX3, GOAU4, USIM5.

Índice de Governança Corporativa Novo Mercado (IGC-NM): O Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada – Novo Mercado tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa e que estejam listadas no Novo Mercado. Atualmente é composto por 123 ações, dentre as quais se destacam: BRFS3, UGPA3, CIEL3, EMBR3, BVMF3, JBSS3, BBSE3, KROT3, BBAS3, LREN3.

Índice de Consumo (ICON): O Índice de Consumo mede o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de consumo cíclico e não-cíclico. São incluídas na carteira do índice as ações que atenderem aos seguintes critérios, com base nos doze meses anteriores: a) inclusão em uma relação de ações cujos índices de negociabilidade somados representem 99% do valor acumulado de todos os índices individuais; b) participação em termos de presença em pregão igual a 95% no período. Atualmente é composto por 33 ações, dentre as quais se destacam: ABEV3, BRFS3, JBSS3, KROT3, LREN3, HYPE3, LAME4, RADL3, PCAR4, NATU3.

Índice de Energia Elétrica (IEE): O Índice de Energia Elétrica (IEE) foi lançado em agosto de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica. Atualmente é composto por 15 ações: EQTL3, TAEE11, ENBR3, CPFE3, TRPL4, COCE5, ELET6, CESP6, ALUP11, TBLE3, ELPL4, TIET11, LIGT3, CPLE6, CMIG4.

Índice Carbono Eficiente (ICO2): Composto pelas ações das companhias participantes do índice IBrX-50 que aceitaram participar dessa iniciativa, adotando práticas transparentes com relação a suas emissões de gases efeito estufa (GEE), leva em consideração, para ponderação das ações das empresas componentes, seu grau de eficiência de emissões de GEE, além do free float (total de ações em circulação) de cada uma delas. Atualmente é composto por 31 ações, dentre as quais se destacam: ABEV3, ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, BVMF3, CIEL3, VIVT4, BBDC3, JBSS3.

Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG): O ITAG – Índice de Ações com Tag Along Diferenciado tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle. Atualmente é composto por 173 ações, dentre as quais se destacam: ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, CIEL3, ITSA4, EMBR3, BVMF3, JBSS3, BBSE3.

Índice Utilidade Pública (UTIL): O Índice Utilidade Pública mede o comportamento das ações das empresas representativas do setor de utilidade pública (energia elétrica, água e saneamento e gás). Atualmente é composto por 17 ações, são elas: EQTL3, TBLE3, SBSP3, CPFE3, TRPL4, CMIG4, ENBR3, CESP6, TIET11, ELET6, CPLE6, TAEE11, ELET3, ALUP11, LIGT3, CSMG3, ELPL4.

Índice Mid-Large Cap (MLCX): O Índice Mid Large mede o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior capitalização. Fazem parte deste índice as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da Bolsa. Atualmente é composto por 55 ações, dentre as quais se destacam: ABEV3, ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, CIEL3, ITSA4, PETR4, EMBR3, BVMF3.

Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGCX): O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar classificadas nos Níveis 1 ou 2 da BM&FBOVESPA. Atualmente é composto por 181 ações, dentre as quais se destacam: BRFS3, ITUB4, UGPA3, CIEL3, BBDC4, EMBR3, BVMF3, JBSS3, BBSE3, KROT3.

Índice Brasil 100 (IBrX 100)O IBrX - Índice Brasil é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as 100 melhores classificadas quanto ao seu índice de negociabilidade, apurados nos doze meses anteriores à reavaliação e terem sido negociadas em pelo menos 70% dos pregões ocorridos nos doze meses anteriores à formação da carteira. Principais ações: ABEV3, ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, CIEL3, ITSA4, PETR4, EMBR3, BVMF3.

Índice Financeiro (IFNC): O Índice Financeiro mede o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros. Atualmente é composto por 15 ações: ITUB4, BBDC4, CIEL3, ITSA4, BVMF3, BBSE3, BBAS3, CTIP3, BBDC3, SANB11, SULA11, ITUB3, PSSA3, BRSR6, ABCB4.

Índice Brasil Amplo (IBrA): O ÍNDICE BRASIL AMPLO (IBrA) BM&FBOVESPA  tem por objetivo oferecer uma visão ampla do mercado acionário, medindo o comportamento das ações de todas as  empresas listadas na BM&FBOVESPA que atendam a seus critérios de inclusão. São incluídas na carteira do índice as ações que, com base nos 12 meses anteriores, índices de negociabilidade somados representem 99% do valor acumulado de todos os índices individuais e que estejam presentes mais 95% dos pregões no período. Atualmente é composto por 119 ações, dentre as quais se destacam: ABEV3, ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, CIEL3, ITSA4, PETR4, EMBR3, BVMF3.

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas. Atualmente é composto por 40 ações, dentre as quais se destacam: BRFS3, CIEL3, EMBR3, VIVT4, ITUB4, LREN3, KLBN11, FIBR3, CCRO3, BBDC4.

Índice Brasil 50 (IBrX 50): O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. Critérios: ser uma das 50 ações com maior índice de negociabilidade apurados nos doze meses anteriores à reavaliação e ter sido negociada em pelo menos 80% dos pregões ocorridos nos doze meses anteriores à formação da carteira. Principais ações: ABEV3, ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, CIEL3, ITSA4, PETR4, EMBR3, BVMF3.

Índice BOVESPA (IBOVESPA): O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. Critérios: estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), representem em conjunto 85% (oitenta e cinco por cento) do somatório total desses indicadores; ter presença em pregão de 95% (noventa e cinco por cento) no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores; ter participação em termos de volume financeiro maior ou igual a 0,1% (zero vírgula  um  por  cento), no  mercado  a  vista  (lote-padrão), no  período  de vigência das 3 (três) carteiras anteriores e não ser classificado como “Penny Stock” (conforme Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da BM&FBOVESPA, ativos cuja cotação seja inferior a R$ 1,00). Atualmente é composto por 61 ações, dentre as quais se destacam: ITUB4, ABEV3, BBDC4, BRFS3, CIEL3, ITSA4, PETR4, UGPA3, BVMF3, PETR3.

Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT): O IGCT é composto pelas ações de empresas integrantes do IGC que atendam simultaneamente aos critérios: índices de negociabilidade somados representem 99% do valor acumulado de todos os índices individuais e participação em termos de presença em pregão igual ou superior a 95% nos últimos 12 meses. Atualmente é composto por 111 ações, dentre as quais se destacam: ITUB4, BBDC4, BRFS3, UGPA3, CIEL3, ITSA4, EMBR3, BVMF3, JBSS3, BBSE3.

Índice Imobiliário (IMOB): O Índice Imobiliário mede o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Atualmente é composto por 14 ações: BRML3, MULT3, BRPR3, MRVE3, CYRE3, IGTA3, ALSC3, EVEN3, GFSA3, EZTC3, DIRR3, TCSA3, HBOR3, PDGR3.

Índice Small Caps (SMLL): O índice Small Cap mede o retorno de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. Fazem parte do índice ações que não estejam incluídas no índice Mid Large (MLCX), empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência. Atualmente é composto por 65 ações, dentre as quais se destacam: TOTS3, RENT3, ESTC3, QUAL3, ODPV3, BRPR3, MRVE3, VLID3, CESP6, TIET11.

Índice de Dividendos (IDIV): O IDIV é composto pelas empresas listadas na BM&FBOVESPA que apresentaram os maiores “dividend yields” nos últimos 24 meses anteriores a seleção da carteira. Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência. Atualmente é composto por 31 ações, dentre as quais se destacam: VIVT4, BBAS3, CTIP3, VALE5, VALE3, SANB11, TRPL4, NATU3, CMIG4, ENBR3.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Veja quais foram os melhores e o piores investimentos em 2015

Em 2015, assim como nos últimos três anos, o dólar (US$) foi o ativo que obteve os melhores rendimentos nominais brutos dentre as principais aplicações financeiras no Brasil, com alta de 47,01%. Em segundo lugar aparece o ouro, alta de 33,63%. E como piores investimentos estão o IBOVESPA (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo), queda de 13,31%, e os fundos de investimentos em ações, com queda de 13,10% (OBS: estes são valores médios, no mercado de ações algumas ações tiveram desempenho superior ao dólar).


OBS: O autor do blog não se responsabiliza por nenhuma operação que for ou vier a ser realizada por qualquer leitor baseados nas informações aqui fornecidas, cabendo a eles, exclusivamente, a decisão de adquirir ou alienar valores mobiliários e o eventual ônus ou retorno financeiro decorrente de tal decisão. Qualquer decisão de compra ou venda de títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos. Atenção ao investir em renda variável. O investidor deve estar ciente de que rentabilidade passada não significa certeza de rentabilidade futura.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Petrobras: mais quedas à vista? Será que o encontro da PETR4 com o dólar americano será no patamar de R$4,00?

Observa-se que a ação da Petrobras PETR4 é extremamente volátil, especialmente nos últimos dois anos. Do vale observado em 17 de março de 2014, a R$ 11,84, ao pico em 02 de setembro de 2014, quando alcançou R$ 24,90, a variação positiva foi de 110,3% em menos de 6 meses, ou mais especificamente em 168 dias. Após esta forte alta, que teve como principal causa uma provável mudança política em decorrência do crescimento nas pesquisas dos candidatos opositores a atual e então presidente da república, uma nova forte queda aconteceu logo após a retomada do crescimento nas pesquisas da presidente da república e continuou expressivamente até atingir o até então fundo do poço em 05 de janeiro de 2015 (R$ 8,04), uma queda de 67,7% em apenas 124 dias, ou seja, aproximadamente quatro meses. Após este aparente fundo do fundo do poço, as ações ainda evoluíram para R$ 14,95, no dia 04 de maio de 2015, alta de 85,9% no período (118 dias, aproximadamente quatro meses), basicamente devido a esperança que uma nova direção de política econômica estaria a caminho com o início de medidas (na realidade propostas de medidas, em geral) sugeridas pelo então Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Após os primeiros quatro meses do ano de 2015, o mercado vislumbrou que as medidas econômicas necessárias para recondução a uma política econômica mais ortodoxa não estavam efetivamente em processo, em decorrência de fatores políticos e ideológicos. Desta forma, desde então a tendência de queda é evidente e tem predominado, atingindo a menor cotação desde junho de 2003 nesta segunda-feira, 18 de janeiro de 2016, R$ 4,80, uma queda de 67,9%, em 181 dias (aproximadamente 6 meses).


No artigo “Caos no mercado financeiro nesta segunda-feira! Veremos a Petrobras recuar ainda mais e ficar abaixo de R$ 8,00?”, de 24 de agosto de 2015, verificou-se que a cotação máxima da PETR4 foi de R$ 41,17, em maio de 2008, e apresentou um forte suporte a R$ 12,85, em novembro de 2008, uma queda de 68,8% (em decorrência da crise do subprime americano ou mesmo  mais intuitivamente crise financeira global). Projetando o mesmo percentual de queda para o antigo suporte de R$ 12,85 (que passou a ser resistência), verificou-se que a cotação da PETR4 poderia chegar a R$ 4,01, sim, apenas quatro reais, o que é extremamente pertinente – muito mais agora – mas deixaríamos este valor apenas como referência, visto que ainda existia um longo caminho para atingir este fundo, se é que realmente chegará a este patamar em um futuro próximo. No artigo em questão, foram projetados os objetivos R$ 7,94, R$ 6,42 e R$ 4,91, utilizando Fibonacci. Em 24 de agosto de 2015 a PETR4 rompeu o primeiro suporte (R$ 7,94) e fechou a R$ 7,76, tendo atingido a mínima de R$ 7,53. No dia 28 de setembro de 2015 as ações da Petrobras (PETR4) caíram 5,57% e fecharam a R$ 6,44, bem próximo do nível de suporte considerado de R$ 6,42. Então, no artigo “Ações da Petrobras caem 5,57% e fecham a R$ 6,44. Qual será o fundo do poço?”, de 29 de setembro de 2015, foi indicado que a tendência para os próximos pregões era que o nível de suporte de R$ 6,42 fosse rompido e, neste caso, os novos objetivos (suportes) de curto prazo seriam: R$ 6,37 (mínima de setembro de 2003), R$ 6,24 (mínima de agosto de 2003) e R$ 6,07 (máxima de junho de 2003). E o prognóstico das análises foi concretizado na quinta-feira, 07 de janeiro de 2016, com mínima de R$ 6,08 e preço de fechamento R$ 6,26 (praticamente iguais aos alvos indicados). No artigo “Petrobras: qual será o fundo do poço? Mais um prognóstico correto!”, de 08 de janeiro de 2016, foi analisado que a tendência de médio prazo ainda aparentava ser de baixa e que caso os próximos movimentos fossem efetivamente de baixa os objetivos seriam R$ 5,65, R$ 5,13 e R$ 4,91. Pois bem, o primeiro suporte (R$ 5,65) foi rompido em na terça-feira, 12 de janeiro de 2016, tendo atingido R$ 5,51 na mínima do dia. Na mesma semana, no dia 14 de janeiro de 2016, o suporte de R$ 5,13 foi atingido, sendo a mínima do dia. E para completar, o suporte de R$ 4,91 foi rompido segunda-feira, 19 de janeiro de 2016, e atingiu a mínima de R$ 4,80 e fechou no mesmo valor. Tal patamar não era observado desde junho de 2003.

Após estas considerações, voltamos no tempo e observamos o gráfico mensal da PETR4 entre 1999 e 2004, que refletem melhor os preços para definição dos suportes e resistências atuais. Neste sentido, a tendência é que nos próximos pregões os próximos alvos (suportes) serão: R$ 4,60 (máxima de dezembro de 2000, fechamento de agosto de 2002 e abertura de dezembro de 2001 e de setembro de 2002), R$ 4,46 (máxima de fevereiro de 2000, mínima de novembro de 2000, abertura de abril de 2001 e fechamento de março de 2000 e de fevereiro de 2003), R$ 4,35 (fechamento de dezembro de 1999 e de fevereiro de 2000, abertura de março de 2000 e mínima de março de 2003), R$ 4,22 (mínima de outubro de 2000 e de abril de 2001) e R$ 4,01 (abertura de junho de 2000).


O início do ano para as ações da Petrobras tem sido realmente muito ruim, com queda de aproximadamente 28% só nos primeiros 18 dias de 2016, em linha – mas com intensidade ainda maior – com a queda do preço do Petróleo no mercado internacional (o Brent caiu aproximadamente 23% e o WTI queda de 19%). Tal fato deve-se a perspectiva negativa quanto ao desempenho da economia chinesa, a apreciação do dólar, além de tesões geopolíticas tanto no Oriente Médio (basicamente pela forte tensão entre Irã e Arábia Saudita) como também pelos testes nucleares efetuados pela Coreia do Norte. Neste sentido, as cotações do barril do Petróleo – tanto o WTI na NYMEX quanto o Brent na ICE – estão em torno de US$ 30 por barril, menor nível desde o final de 2003.

De acordo com um relatório do Morgan Stanley, dada a contínua apreciação do dólar norte-americano, a perspectiva para os preços do petróleo é algo em torno de US$ 20 a US$ 25 por barril. Adicionalmente, as condições econômicas globais estão se deteriorando com a redução do ritmo de crescimento da China, além do fraco desempenho das economias da América Latina, puxado pela retração significativa do Brasil e da Venezuela. O impacto negativo vindo praticamente de todos os lados – especialmente por parte dos emergentes, fará com que a economia global cresça em um ritmo mais lento. Diante disto e aliados a novas fontes alternativas de energia, a intenção da Arábia Saudita em não mudar sua atual política de produção de Petróleo, estando também disposta a atender qualquer demanda adicional de seus clientes, combinada com a volta do Irã ao mercado após a retirada das sansões econômicas (basicamente devido a teórica ausência de programas nucleares no Irã) – traz uma perspectiva de baixa significativa para os preços do Petróleo. Consequentemente, os impactos nas ações da Petrobras continuarão sendo sentidos e é possível sim que o preço de uma ação da Petrobras (PETR4) chegue ao mesmo patamar do dólar, mas a algo em torno de R$ 4,00 e não R$ 5,00 como muitos brincavam e outros imaginavam. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!


OBS: O autor do blog não se responsabiliza por nenhuma operação que for ou vier a ser realizada por qualquer leitor baseados nas informações aqui fornecidas, cabendo a eles, exclusivamente, a decisão de adquirir ou alienar valores mobiliários e o eventual ônus ou retorno financeiro decorrente de tal decisão. Qualquer decisão de compra ou venda de títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos. Atenção ao investir em renda variável. O investidor deve estar ciente de que rentabilidade passada não significa certeza de rentabilidade futura.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Petrobras: qual será o fundo do poço? Mais um prognóstico correto!

A tendência de baixa para Petrobras parece que realmente veio para ficar. Assim como o caos verificado em 24 de agosto de 2015, a segunda-feira negra de 2015 na China, esta primeira semana de 2016 também foi tenebrosa, com fortes quedas nas bolsas da China e ao redor do mundo, em decorrência da perspectiva negativa quanto ao desempenho da economia chinesa, além de tesões geopolíticas tanto no Oriente Médio (basicamente pela forte tensão entre Irã e Arábia Saudita) como também pelos testes nucleares efetuados pela Coreia do Norte. Neste sentido, as cotações do barril do Petróleo  tanto o WTI na NYMEX quanto o Brent na ICE  estão em torno de US$ 34 por barril, tendo atingido US$ 32.10 por barril na mínima da semana, menor nível desde o final de 2008, início de 2009.

As condições econômicas globais estão se deteriorando com a redução do ritmo de crescimento da China, além do fraco desempenho na América Latina puxado pela retração significativa do Brasil e da Venezuela. O impacto negativo vindo praticamente de todos os lados – especialmente por parte dos emergentes, fará com que a economia global cresça em um ritmo mais lento, aliados a novas fontes alternativas de energia e a intenção da Arábia Saudita em não mudar sua atual política de produção de Petróleo e ainda está disposta a atender qualquer demanda adicional de seus clientes – traz uma perspectiva de manutenção ou mesmo baixa dos preços do Petróleo, e caso aconteça alguma mudança de cenário e perspectiva não deve superar muito os US$ 40 por barril.

Neste sentido, voltando as análises efetuadas em 24 de agosto de 2015 e em 29 de setembro de 2015, conforme comentado no artigo “Caos no mercado financeiro nesta segunda-feira! Veremos a Petrobras recuar ainda mais e ficar abaixo de R$ 8,00?” 
(http://gestaofinanceirapersonalizada.blogspot.com.br/2015_08_01_archive.html), quando a cotação da PETR4 estava em R$ 8,30, verificamos que o gráfico mostrava o rompimento de um triângulo descendente, indicando continuação de tendência de queda. A cotação máxima da PETR4 foi de R$ 41,17, em maio de 2008, e apresentou um forte suporte a R$ 12,85, uma queda de 68,8% [gráfico 1: rompimento do triângulo descendente (linhas vermelha e verde), indicando continuação de tendência de queda]. Projetando o mesmo percentual de queda para o antigo suporte (que passou a ser resistência) de R$ 12,85, verifica-se que a cotação pode chegar a R$ 4,01, sim, apenas quatro reais, o que é extremamente pertinente (mas deixaremos este valor apenas como referência, visto que ainda existe um longo caminho para atingir este fundo, se é que realmente chegará em um futuro próximo). Utilizando Fibonacci, os objetivos seriam R$ 7,94, R$ 6,42 e R$ 4,91. O que se confirmou naquele dia. Em 24 de agosto de 2015 a PETR4 rompeu o primeiro suporte (R$ 7,94) e fechou a R$ 7,76, tendo atingido a mínima de R$ 7,53.

Conforme análise efetuada em 29 de setembro de 2015, “Ações da Petrobras caem 5,57% e fecham a R$ 6,44. Qual será o fundo do poço?”
(http://gestaofinanceirapersonalizada.blogspot.com.br/2015/09/acoes-da-petrobras-caem-557-e-fecham-r.html), no dia 28 de setembro de 2015 a PETR4 fechou na mínima a R$ 6,44, bem próximo ao nível de suporte considerado de R$ 6,42. Apesar do Petróleo estar em alta de quase 2% naquela terça-feira, 29 de setembro de 2015, a tendência era que nos próximos pregões o nível de suporte fosse rompido e os próximos alvos (suportes) seriam: R$ 6,37 (mínima de setembro de 2003), R$ 6,24 (mínima de agosto de 2003) e R$ 6,07 (máxima de junho de 2003).

E o prognóstico das análises foi concretizado na quinta-feira, 07 de janeiro de 2016, com mínima de R$ 6,08 e preço de fechamento R$ 6,26 (praticamente iguais aos alvos indicados). Caso os próximos movimentos sejam de alta bons objetivos poderiam ser R$ 6,59, R$ 6,97 e R$ 7,35 (podendo incluir conservadoramente os R$ 6,37 e R$ 6,44). Caso os próximos movimentos sejam de baixa os objetivos seriam R$ 5,65, R$ 5,13 e R$ 4,91. A tendência de médio prazo ainda aparenta ser de baixa, porém com alguns repiques de alta como o que acontece na manhã desta sexta-feira, 08 de janeiro de 2016. Uma boa fonte de dados como guia para os suportes e resistências atuais para a PETR4 são os anos de 2003 e 2004. Vale observar também que os preços do Petróleo e a cotação do dólar (USD/BRL) são essenciais quando da análise dos preços das ações da Petrobras.

Gráfico 1. Rompimento do triângulo descendente (linhas vermelha e verde), indicando continuação de tendência de queda (análise efetuada em 24 de agosto de 2015)

Gráfico 2. Gráfico mais recente (08 de janeiro de 2016), com Bandas de Bollinger e IFR

Gráfico 3. Suportes e resistências: Gráfico 2003 e 2004



OBS: O autor do blog não se responsabiliza por nenhuma operação que for ou vier a ser realizada por qualquer leitor baseados nas informações aqui fornecidas, cabendo a eles, exclusivamente, a decisão de adquirir ou alienar valores mobiliários e o eventual ônus ou retorno financeiro decorrente de tal decisão. Qualquer decisão de compra ou venda de títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos. Atenção ao investir em renda variável. O investidor deve estar ciente de que rentabilidade passada não significa certeza de rentabilidade futura.