sábado, 3 de dezembro de 2016

O custo do crédito para Pessoa Física no Brasil em novembro de 2016, segundo dados do Banco Central

Todos já sabem que o crédito no Brasil é muito caro e analisar quais as modalidades de crédito e quais instituições financeiras ofertam crédito menos oneroso é imperativo para conseguir viabilizar as necessidades, desejos, sonhos, dos consumidores, mitigando a possibilidade de possíveis incômodos futuros, como inadimplência e até menos a perda de bens.

A principal modalidade de crédito a ser evitada é a utilização do rotativo do cartão de crédito que chega a cobrar 25,01% ao mês, ou absurdos 1.357,04% ao ano, isto na instituição financeira AVISTA S.A. CFI. Mas não se engane que é só o rotativo do cartão de crédito que chega a cobrar mais de 1.000% ao ano. O crédito pessoal não consignado chega a 1.109,38% ao ano na AGIPLAN FINANCEIRA S.A. – CFI e a 1.071,98% ao ano na FACTA S.A. CFI. Isso quer dizer que se alguém tomasse emprestado R$ 10 mil junto a uma dessas instituições, após um ano estaria devendo R$ 120 mil. Absurdo? Sim, absurdo! Mas isto só ocorre porque existe demanda, porque pessoas desesperadas que não conseguem obter crédito em instituições financeiras tradicionais acabam aceitando esta verdadeira extorsão, mas ressalta-se que tal atividade é “legal” – apesar de imoral – já que existe a fiscalização pelo Banco Central do Brasil. Outras instituições financeiras um pouco mais conhecidas também disponibilizam crédito pessoal não consignado a taxas superiores a 800% ao ano, como a CREFISA S.A. CFI, que cobra em média 917,61% ao ano, e o Banco Gerador S.A., com taxa anual de 857,38%.

Após o rotativo do cartão de crédito e o crédito pessoal não consignado, segue o cheque especial como modalidade de crédito mais cara, que pode chegar a 16,47% ao mês, ou 523,23% ao ano, no Banco Mercantil do Brasil S.A.. Em seguida aparece o parcelamento do cartão de crédito, que chega a custar até 4,24% ao mês, ou 64,68% ao ano, na VIA CERTA FINANCIADORA S.A. - CFI.

As modalidades mais acessíveis para o tomador de crédito são o financiamento imobiliário e a aquisição de veículos, ou seja, modalidades que possuem menor risco para o emprestador/financiador, visto que tem o bem financiado como garantia do financiamento. É possível encontrar financiamentos imobiliários com taxas anuais inferiores a 9%, como é o caso do financiamento imobiliário com taxas reguladas – pós-fixado referenciado em TR do Banco do Brasil, com taxa anual 7,55% e taxa mensal de 0,61%, e da Caixa Econômica Federal, 0,66% ao mês, ou equivalentemente 8,21% ao ano. Também chama atenção a modalidade aquisição de outros bens – pré-fixado na Caixa Econômica Federal, cuja taxa anual ficou em 2,27% ou 0,19% ao mês.

Vide as taxas médias, máxima e mínima por modalidade de crédito:


Vide as melhores e as piores instituições financeiras por modalidade de crédito:


Taxas de juros ao mês das três melhores e três piores instituições financeiras por modalidade de crédito (quando existir):
































Maiores instituições financeiras e taxas de juros por modalidade de crédito: