As Bolsas
de Valores ao redor do mundo fecharam em forte queda nesta segunda-feira, 24 de
agosto de 2015. Shanghai com queda de 8,46% e Hong Kong com queda de 5,17%, na
China. Já no Japão, Nikkei 225 com queda de 4,61%. A Europa seguiu a tendência e
as principais Bolsas de Valores recuaram em torno de 3% (Londres, FTSE 100 -3,23%,
Alemanha, DAX -3,40%, França, CAC 40 -3,72%, etc.). O Petróleo em queda de mais
de 3%, com NYMEX WTI ficando abaixo de trinta e nove dólares, cotado a USD 38,95,
queda de 3,71%, e o ICE Brent Crude cotado a USD 43,71, recuo de 3,85% (às 8:01,
horário de Brasília).
E o que
podemos esperar de impacto no Brasil hoje?
O Brasil deve seguir
a tendência global nesta segunda-feira, com queda dos principais índices e,
como é de se esperar, com forte queda nos preços das ações da Petrobras. Analisando
especificamente a PETR4, observamos que a cotação mínima (resistência) de R$
8,04, de 05 de janeiro de 2015, deve ser rompida hoje, nas próximas horas, ou
no mais tardar nos próximos dias. Observando o gráfico abaixo, verifica-se que
a cotação máxima foi de R$ 41,17, em maio de 2008, e apresentou um forte suporte
a R$ 12,85, uma queda de 68,8% [o gráfico mostra também o rompimento do triângulo
descendente (linhas vermelha e verde), indicando continuação de tendência de
queda]. Projetando o mesmo percentual de queda para o antigo suporte (que
passou a ser resistência) de R$ 12,85, verifica-se que a cotação pode chegar a
R$ 4,01, sim, apenas quatro reais, o que é extremamente pertinente (mas deixaremos
este valor apenas como referência, visto que ainda existe um longo caminho para
atingir este fundo, se é que realmente chegará em um futuro próximo). Utilizando
Fibonacci, os objetivos seriam R$ 7,94, R$ 6,42 e R$ 4,91. O primeiro objetivo de
R$ 7,94 está bem próximo de acontecer e não será nenhum espanto se atingir os
outros objetivos. Então, sim, sim, Petrobras abaixo de R$ 8,00 é uma realidade!
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